sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Perdidos e Achados

Porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado […]. (Lucas 15:24)

Os que já foram encontrados devem buscar os perdidos.

Leitura: Lucas 15:4-24.

Perdidos e Achados

Um artigo, de um jornal brasileiro, escrito por uma conceituada jornalista relatou os extraordinários esforços de um grupo de americanos de meia-idade. Eles tentam encontrar o carro favorito que um dia tiveram, mas perderam. Pesquisam anúncios de carros na internet, telefonando para ferros-velhos e até contratando especialistas que cobram pequenas fortunas por hora, para ajudá-los a encontrar o automóvel que já simbolizou sua juventude. Estes homens querem o carro que possuíram anteriormente, não apenas uma réplica dele.

Alguns considerariam que seus esforços são inúteis – um desperdício de tempo e dinheiro. No entanto, o valor de um carro, como o de muitos outros objetos, está nos olhos do observador.

Em Lucas 15, as pessoas desprezadas pela sociedade vieram ouvir Jesus, mas alguns líderes religiosos reclamaram dizendo: “Este recebe pecadores e como com eles” (Lucas 15:2). Para reafirmar quão valiosos estes “pecadores” são para Deus, Jesus contou três parábolas memoráveis sobre a ovelha perdida (Lucas 15:4-7), a dracma perdida (Lucas 15:8-10), e o filho pródigo (Lucas 15:11-32). Cada uma delas retrata a angústia da perda, o esforço da busca e a alegria de reencontrar algo de grande valor. Em cada história vemos a representação de Deus, o Pai amoroso, que se alegra com cada alma perdida que é resgatada.

Mesmo que você se sinta distante de Deus hoje, você tem grande valor para Ele. Ele está procurando por você.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

“Luz” da Criação


[Deus] faz coisas grandes e inescrutáveis e maravilhas que não se podem contar. (Jó 5:9
Jó 37:1-8.


“Luz” da Criação

Entre as maravilhas da Jamaica está uma massa de água chamada Lago Luminoso. Durante o dia é uma baía indescritível, na costa norte do país. À noite, uma maravilha da natureza.

Se você for até lá depois que escurecer, notará que a água está cheia de milhões de micro-organismos fosforescentes. A água e as criaturas brilham na baía, a qualquer movimento. Quando os peixes nadam perto do seu barco, por exemplo, eles resplandecem como vaga-lumes flutuantes. Enquanto o barco desliza pela água, o rastro brilha forte.

A maravilha da criação de Deus nos emudece, e esta é apenas uma pequena parte de todo o misterioso e impressionante trabalho das mãos de Deus, conforme descrito em Jó 37 e 38. Ouça o Senhor explicar o que a fez na majestade da natureza. “Porventura, sabes tu como Deus as opera e como faz resplandecer o relâmpago da sua nuvem?” (Jó 37:15). “Onde está ao caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde é o seu lugar” (Jó 38:19). As criações majestosas de Deus – quer sejam trovões reluzentes ou peixes resplandecentes – são mistérios para nós. Deus, porém, lembrou a Jó que todas as maravilhas do nosso mundo são o trabalho criativo de Suas mãos.

Ao observarmos a maravilhosa criação de Deus, nossa única resposta pode ser aquela de Jó: Estas são “cousas maravilhosas demais para mim” (Jó 42:3).


Se deixarmos de nos maravilhar, deixaremos de adorar.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Um Novo Déjà Vu

Depois disto, tornou Jesus a manifestar-se aos discípulos junto do mar de Tiberíades […]. (João 21:1)

João 21:1-14.

Um Novo Déjà Vu

Um lendário jogador de beisebol Yogi Berra é famoso por suas declarações redundantes, como esta: “Só acaba quando termina” e Já vi isso antes – é um novo déjà vu!

Fico imaginando se os discípulos sentiram um “já vi isso antes” quando viram Jesus perto da praia (João 21). Desanimados e distraídos pelas suas próprias necessidades, tristes pela negação de Pedro e por sua deserção a Jesus. Eles haviam abandonado seu chamado para segui-lo e voltaram à sua antiga ocupação – a pesca.

Entretanto, após uma noite de pesca fracassada, de uma voz vinda da praia se ouviu: “Lançai a rede à direita do barco e achareis” (João 21:6). Quando fizeram isso, as redes se encheram tanto que eles não conseguiam puxá-las. Sem dúvida, recordaram-se rapidamente do seu primeiro encontro com Jesus – quando Ele apareceu na praia onde trabalhavam e, depois de outra pesca maravilhosa, os chamou para abandonarem suas redes e segui-lo (Lucas 5:1-11).

Como os discípulos, nós também desejamos retomar a nossa lista de afazeres quando nos sentimos desencorajados na caminhada com Jesus. O Senhor, porém, reaparece na praia das nossas vidas para oferecer o perdão e nos levar de volta àqueles momentos em que Ele nos chamou primeiro.

É como um novo déjà vu – tudo se torna igual novamente.


Jesus nos chama para segui-lo – e repete o Seu chamado sempre que necessário.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Como Ajudar os Que Sofrem


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor. (1 Coríntios 13:13)
1 Coríntios 13.

Como Ajudar os Que Sofrem

Quando perguntei as pessoas que sofrem: “Quem te ajudou?” ninguém citou o nome de um PhD de um renomado seminário ou de um filósofo famoso. Todos temos a mesma capacidade para ajudar quem está sofrendo.

Ninguém pode colocar em uma embalagem a resposta apropriada para o sofrimento. Se você for aos próprios sofredores, alguns se lembrarão de um amigo que alegremente os ajudou a esquecer uma doença. Outros considerarão tal abordagem ofensiva. Alguns preferem o diálogo franco e honesto; outros acham tal discussão insuportavelmente depressiva.

Não existe uma cura milagrosa para alguém que sofre. Essa pessoa precisa principalmente de amor, pois o amor detecta instintivamente o que é necessário. Jean Vanier, que fundou o movimento L’Arche (A Arca) para os deficientes mentais, afirma: “Pessoas feridas que foram machucadas pelo sofrimento e doença podem apenas uma coisa: um coração que as ame, se comprometa e que seja cheio de esperança”.

Um amor assim pode ser doloroso para nós. O apóstolo Paulo nos lembra o significado do amor verdadeiro: “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13:7).

Muitas vezes Deus costuma usar pessoas comuns para trazer a Sua cura. Aqueles que sofrem não precisam do nosso conhecimento e sabedoria, eles precisam do nosso amor.

Aqueles que não demonstram o seu amor não amam verdadeiramente. (Shakespeare)




terça-feira, 13 de outubro de 2009

Extravagância Olímpica

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. (Mateus 5:16)

1 Reis 10:4-10.

Extravagância Olímpica

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim em 8 de agosto de 2008 impressionou o mundo. Eu assisti pela televisão, enquanto mais de 90 mil pessoas assistiram ao vivo no Estádio do Ninho do Pássaro em Pequim. Foi inspirador saber mais sobre os cinco mil anos de história da China e as invenções que contribuíram para o mundo: a fabricação de papel, a impressora portátil, a bússola e os fogos de artifício.

A rainha de Sabá ficou muito impressionada com o que viu durante sua visita a Salomão (1 Reis 10:4-5). Os lugares de Jerusalém a deixaram tão estupefata que ela exclamou: “não me contaram a metade” (1 Reis 10:7). Acima de tudo, ela se surpreendeu com a sabedoria de Salomão (1 Reis 10:6-7). Ela estava convencida de que os súditos de Salomão eram felizes, pois estavam continuamente diante dele e ouviam a sua sabedoria (1 Reis 10:8). Ela terminou bendizendo ao Senhor de Salomão por torná-lo rei, para que ele pudesse “executar juízo e justiça” (1 Reis 10:9).

O impacto de Salomão sobre o seu povo me fez pensar sobre nossa contribuição para o mundo. Não nos preocupamos em impressionar os outros com os nossos bens ou habilidades, mas todos devemos cultivar o desejo de fazer diferença na vida das pessoas. Que tal se cada um de nós fizesse algo hoje que ajudasse as pessoas a louvarem ao Senhor.


Os cristãos são janelas através das quais Jesus pode brilhar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Compreensão Mútua


Como águas profundas, são os propósitos do coração do homem, mas o homem de inteligência sabe descobri-los. (Provérbios 20:5)

Provérbios 16:16-22.



Compreensão Mútua



Uma das melhores formas de um homem amar sua esposa é compreendê-la. Pedro explica que para o marido esta atitude é um dever “vivei tendo consideração para com a vossa mulher” (1 Pedro 3:7).

Este princípio se aplica aos dois. Os maridos também querem ser compreendidos. Na verdade todos nós queremos. Todos nós, casados ou não, anelamos pela compreensão alheia no patamar mais profundo possível. Nós nascemos com essa necessidade e parece que jamais a superamos.

É um pretexto muito frágil dizer que não podemos compreender uns aos outros. Podemos e devemos. No entanto, estas atitudes exigem tempo – tempo na companhia do outro; perguntando e ouvindo atentamente, e depois prosseguindo na conversa. É assim tão simples e tão difícil. É claro que ninguém pode sondar completamente os mistérios do coração alheio, mas podemos aprender algo novo, todos os dias. O homem sábio que escreveu o livro de Provérbios chamou o entendimento de “fonte de vida” (Provérbios 16:22), uma profunda fonte de sabedoria para aqueles que o buscam.

Repito, a compreensão exige tempo – um dos presentes mais preciosos que podemos dar aos outros. A maneira que escolhemos para investir o nosso tempo é o indicador mais preciso, sobre o quanto nos importamos com aqueles que amamos.

Peça ao Senhor que hoje lhe dê a graça de dedicar um momento para compreender as pessoas importantes em sua vida.

Ouvir é uma porta aberta para a compreensão.